O Blockchain e a proteção de dados
Você sabe o que é o blockchain e como essa tecnologia permite transações com moedas totalmente virtuais?
Mesmo que ainda não saiba, você certamente já ouviu falar de blockchain. Ele é utilizado principalmente para mineração de dinheiro virtual. Criptomoedas como o Bitcoin e o Ethereum só se tornaram possíveis graças à invenção dessa tecnologia.
Além das transações financeiras essa ferramenta pode ser grande aliada na hora de reforçar a proteção de dados da sua empresa. Confira:
Mas o que é, de fato, o blockchain?
O blockchain é um banco de dados que guarda qualquer informação que tenha valor digital. Cada transação criada é registrada em um bloco que, por sua vez, é adicionado a uma cadeia de outros blocos que contenham dados já arquivados. Uma das características do blockchain é que essas informações são visíveis a todos que quiserem vê-las, já que o que valida as atualizações é o processo de verificação pública desses dados. Esse método dispensa a necessidade de uma autoridade central, como um banco, e não perde a exatidão do conteúdo guardado.
Um pouco de história
A tecnologia que permitiu a criação dos bancos de dados e fluxos de trabalho do blockchain existe desde a década de 1990. Entretanto, sua primeira implementação completa foi o Bitcoin, que surgiu em 2008. Em 2009 essa criptomoeda foi lançada como código aberto. O Bitcoin é uma moeda digital e um meio de pagamentos sem pontos de falha.
Outras tentativas anteriores de criação de modelos financeiros digitais não deram certo porque as transações podiam ser duplicadas, o que permitia que fraudadores usassem o mesmo dinheiro mais de uma vez. O blockchain, contudo, resolveu esse problema, já que seus processos de registro e confirmações universais não abrem espaço para fraudes.
Graças ao blockchain, as transações de criptomoedas podem ocorrer sem intermediários entre os usuários. Logo o Bitcoin ganhou popularidade e outras moedas digitais começaram a surgir. Com isso, o blockchain adquiriucada vez mais notoriedade e diversos setores do mercado demonstraram interesse na tecnologia e em suas aplicações.
Como funciona o blockchain?
O blockchain funciona basicamente com informações que são armazenadas em registros ou listas conectadas e que são espalhadas por uma rede que fornece segurança e autenticação por todo o sistema. Assim, podem ser arquivados em blockchain itens como moedas digitais, transações de estoque e documentos legais.
As transações são criadas, depois registradas e por fim armazenadas em um bloco. Através de um algoritmo, este bloco é anexado a um banco de dados que contém outros blocos que, por sua vez, permanecem intactos e imutáveis. O blockchain é esse catálogo de blocos conectados, em queda um registra uma lista de transações.
Por que o blockchain é seguro?
Por sua natureza em forma de uma corrente de dados, o blockchain fica mais seguro à medida que mais informações são adicionadas a ele. Isso ocorre porque cada novo bloco é criado com base na precisão compartilhada do bloco anterior, ou seja, para cometer uma fraude um hacker precisaria invadir e editar os dados de todos os blocos anteriores.
Os blockchains são compostos por uma camada de criptografia que impede a adulteração e fraude das informações presentes neles. Isto gera a capacidade de melhora na segurança e rastreabilidade em muitas transações.
O blockchain não é Bitcoin
Está certo. O blockchain é quase indissociável de sua manifestação externa mais visível, o Bitcoin. Entretanto, apesar de ser a base dessa e de outras criptomoedas, ele não é apenas isso. E nem constitui, também, mais uma modinha virtual que logo passará Os blockchains possuem uma grande importância entre indústrias e são utilizados como uma rede segura de dados para muitos mercados, no que podemos incluir as cadeias de suprimentos e a segurança de alimentos.
A LGPD e a privacidade dos dados
A Lei Geral de Proteção de Dados brasileira foi influenciada pela europeia conhecida como GDPR. Ambas as leis foram criadas para lidar com os dados coletados de forma legítima e segura.uma tecnologia centralizada para se guardar os dados. Contudo, o blockchain tem como característica ter suas informações distribuídas, imutáveis e verificáveis. Assim, isso cria um pequeno impasse para a Lei Geral de Proteção de Dados: a privacidade do indivíduo que tem seus dados guardados em uma tecnologia como essa.
A nova legislação prevê o direito ao esquecimento, ou seja, o direito que o indivíduo tem de que seus dados guardados sejam apagados dos registros das empresas. Acontece que a tecnologia blockchain é inviolável, até mesmo para se garantir contra fraudes. Os dados, uma vez registrados nela, não podem ser excluídos.
Há, todavia, algumas variáveis do blockchain. Em algumas delas, não é preciso apagar os dados, já que eles não estão abertos. Isso significa que embora uma informação esteja presente em um bloco, ela não necessariamente pode ser lida e acessada por qualquer pessoa. Esses blockchains podem ser classificados como públicos ou privados, abertos ou fechados. Assim, o que importa é como é abordado seu modelo de segurança e ameaças.
Alguns projetos de blockchain processam apenas dados não pessoais, enquanto outros são feitos essencialmente para processar dados pessoais, como provas de identificação ou registros médicos. Há, contudo, os que podem ser usados para processar qualquer forma de dados.
O Clicksign Automação e a proteção de dados
O Clicksign Automação é uma plataforma de automação e gestão de contratos. Ele utiliza um hashing, que é um algoritmo de proteção, para garantir a integridade dos documentos armazenados no sistema. Assim, mantém com segurança a inviolabilidade dos contratos.
Primeiramente, é criado um número de documento e um Log quando é feito o upload de um contrato. São registradas, de antemão, com um número único, as mensagens enviadas através da plataforma. Os relógios que adotamos para registrar os horários apresentados pelo nosso sistema são, igualmente, sincronizados com o Observatório Nacional via o protocolo NTP.
Estes são, a princípio, alguns dos procedimentos adotados pelo Clicksign Automação para garantir a segurança e integridade de dados. Juntamente com esses métodos, temos a proteção de dados com o controle, utilizando firewalls e redes particulares virtuais; assim como processos de autenticação, com senhas e tokens de identificação; privacidade, com criptografia de arquivos e de transmissões; e com integridade com o hashing, como dito anteriormente.
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